sexta-feira, 15 de maio de 2009

Olá, sou o Kevin e tenho 17 anos. Contar-vos-ei algo da minha vida amorosa. A minha namorada era perfeita aos meus olhos, mas, realmente, tudo não passava de uma simples ilusão. Talvez pela minha ingenuidade não tenha entendido a sua verdadeira personalidade, pois o amor cegou-me. Inicialmente, parecíamos almas gémeas, contudo, com o passar do tempo tudo mudou até ao dia em que discutimos e, aí, ela me ofendeu bastante. Ofendeu-me pelo facto de pensar que a tinha traído, pois o meu grupo é constituído só por raparigas (esclareça-se que uma delas está apaixonada por mim). Começou por me dizer que eu era um autêntico mulherengo e que preferia estar com “as outras” em vez de querer estar com ela. Insultou-me, chamando-me vários nomes, que nem me dignarei a pronunciar. Decorridos dez minutos, dou por mim sentado no sofá, tendo sido empurrado por ela. Pensei em fugir, mas só mostraria cobardia, por isso terminei tudo ali, tendo ficado muito magoado. Ainda hoje sinto mágoa por tudo o que aconteceu entre nós, pois ainda a amo muito. Por outro lado, sinto-me aliviado. Mas… não feliz, muito menos LIVRE, uma vez que me continua a ameaçar, dizendo que se não sou dela já não serei de mais ninguém.

1 comentário:

  1. "(...) se não sou dela já não serei de mais ninguém."
    A famosa condição imposta por alguns q se dizem apaixonados por alguém. Teoria bastante errada, mas frequente na mente de muitos. Nunca devemos colocar essa pessoa especial numa situação destas, "prendê-la" a nós; se amamos verdadeiramente alguém, o q + queremos é vê-lo/a feliz, e nunca obrigá-lo/a a tomar uma posição de desconforto e até receio.

    Pensem nisso! (texto bem real, bonito)

    ResponderEliminar